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A lua-de-mel do futuro presidente Barack Obama com a população americana ainda não acabou, mas, a nove dias da posse, certamente o clima tornou-se mais tenso.

Antes mesmo de assumir, um dos presidentes eleitos mais carismáticos das últimas décadas já se confronta com problemas em quase todas as frentes: dificuldades e revezes para compor seu gabinete, confusões no Senado (vital para aprovar seu megapacote de estímulo econômico), e, acima de tudo, a violenta invasão de Gaza por Israel, que põe em xeque sua capacidade de se diferenciar em política externa de George W. Bush, e em relação à qual o seu silêncio até agora desconcerta sua base eleitoral mais à esquerda.

"Assim que assumir, ele terá de mostrar uma estratégia sobre o conflito entre israelenses e palestinos; é um assunto que Obama não pode ignorar, sob pena de parecer fraco, num momento em que há grande expectativa sobre a sua presidência", diz Aaron David Miller, acadêmico especializado em políticas públicas do Centro Woodrow Wilson em Washington, autor do livro The Much Too Promised Land ("A terra Demasiadamente Prometida"), sobre o conflito, e ex-negociador americano para o Oriente Médio.

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