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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, mantém a liderança nas pesquisas eleitorais para as eleições presidenciais de 7 de novembro. No entanto, a vantagem para o republicano Mitt Romney foi mantida dentro da margem de erro, mostrando que a aprovação da reforma da saúde não causou efeito eleitoral.

De acordo com a pesquisa do Instituto Gallup, divulgada nesta segunda-feira (2), o presidente democrata, que tenta a reeleição, tem 48% dos votos, contra 43% do ex-governador de Massachusetts. A margem de cinco pontos é a mesma obtida em sondagem anterior do mesmo instituto, divulgada na última quinta.

O levantamento foi feito entre 25 de junho e 1º de julho com 3.000 eleitores americanos, e inclui a repercussão da aprovação pela Suprema Corte americana da nova lei de reforma da saúde, na quinta, o que foi considerada uma vitória para o presidente democrata. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Em relação à administração de Obama, a aprovação subiu dois pontos, dentro da margem de erro, passando de 46% para 48%. A aprovação é a mesma que a apresentada por George W. Bush no início de julho de 2004, quando começava a campanha para a reeleição, mas menor que a de Bill Clinton em 1996 e Ronald Reagan em 1984. Todos os presidentes conseguiram mais quatro anos de mandato.

CNN

Na pesquisa da emissora de televisão CNN, Obama e Romney aparecem empatados tecnicamente, com vantagem para o presidente democrata. Obama tem 49%, contra 46% de Romney. Na sondagem, que tem margem de 2,5 pontos, os dois estão tecnicamente empatados.

Para mais da metade dos 1.517 entrevistados pelo canal de televisão, a lei de reforma da saúde não terá nenhum impacto em sua decisão eleitoral. No entanto, 30% dizem que a medida será um motivo para que não votem em Obama e outros 20% mudariam de opinião até o pleito.

Em relação à aprovação da reforma, há divisão entre os entrevistados. Os favoráveis ao chamado "Obamacare" são 50%, enquanto os contrários representam 49%. O Congresso deveria anular o veredicto da Suprema Corte para 51%, enquanto 47% se opõem.

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