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Repetindo seu pedido por um pacote de estímulo econômico para ajudar a tirar a economia dos EUA da recessão, o presidente eleito Barack Obama pediu ajuda aos governadores dos estados norte-americanos para desenhar um plano de recuperação. "Para resolver esta crise e para aliviar os encargos em nossos Estados, precisamos agir - e agir agora", disse Obama em discurso preparado para o encontro com a Associação Nacional dos Governadores (NGA, na sigla em inglês) na Filadélfia.

O presidente eleito vem pedindo um pacote de estímulo, embora não tenha detalhado os pontos de seu plano, que espera-se que alcance pelo menos US$ 500 bilhões. Contudo, considerando a oposição da atual administração na Casa Branca, não se espera uma ação no Congresso relacionada às propostas de estímulo até o próximo ano.

Falando aos governadores, Obama reiterou que gostaria de um pacote de estímulo que economize ou crie 2,5 milhões de empregos, reduza impostos da classe média e abra caminho para uma reforma econômica no longo prazo. Ele disse que os governadores serão críticos no desenho do estímulo. "Eu vou pedir a vocês para ajudar a formular aquele plano", disse Obama. "Porque se estivermos ouvindo nossos governadores, não apenas estaremos fazendo o que é certo para nossos Estados, estaremos fazendo o que é certo para nosso país. É assim que vamos erguer nossa economia - do fundo do poço para cima. E será assim que vamos colocar os Estados Unidos no caminho da prosperidade no longo prazo", disse o presidente eleito.

O governador do Estado da Pensilvânia, Ed Rendell, e de Vermont, James Douglas, se reuniram com líderes do Congresso na segunda-feira (1º) para pedir a aprovação de um pacote de estímulo para os Estados em dificuldades. A NGA está buscando pelo menos US$ 126 bilhões de financiamento federal para ajudar os Estados a pagarem projetos de reconstrução de infra-estrutura, expansão de programas sociais e prorrogação dos benefícios aos desempregados.

Obama observou os desafios enfrentados pelos Estados, particularmente as regras que exigem mais equilíbrio de seus orçamentos. "Não se enganem: estes são tempos difíceis e vamos ter de fazer escolhas difíceis nos próximos meses sobre como investir os preciosos dólares de impostos e como economizá-los - escolha duras como as que vocês estão fazendo neste momento", disse o presidente eleito. "Eu não vou ficar aqui e dizer que vocês irão gostar de todas as decisões que tomarei. Vocês provavelmente não vão. Mas eu prometo isso a vocês: como presidente, vou buscar seu conselho. Eu vou ouvir vocês, especialmente quando nós discordarmos", afirmou.

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