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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, instou os países da América Latina a fomentar um crescimento econômico inclusivo para combater a pobreza, em uma entrevista com o Grupo de Diários América (GDA), publicada neste domingo pelo jornal argentino La Nación.

"Para combater a pobreza e a desigualdade, temos que nos certificar de que o crescimento econômico seja geral e inclusivo, especialmente para nossas pequenas empresas e mulheres empresárias, que desempenham uma função tão importante em levar pessoas e comunidades à classe média", disse.

Obama destacou que "praticamente todos os povos das Américas atualmente vivem em democracias" e considerou que "existe uma conexão direta entre este progresso democrático e o progresso econômico da região".

"A história demonstra que as nações que defendem os direitos e as liberdades fundamentais são mais prósperas e mais bem sucedidas", afirmou.

Em relação à agenda para a América Latina do seu segundo mandato que começa em janeiro, Obama destacou que sua administração trabalhará para "continuar reduzindo os obstáculos ao comércio e aos investimentos e para fazer com que nossas economias sejam mais competitivas no cenário global que é o motivo de estarmos avançando com a Aliança Transpacífica e aumentando a cooperação na energia".

Obama também disse que, na área da segurança, sua administração "está comprometida em fortalecer nossa cooperação contra os cartéis de drogas e grupos criminosos".

"Por isso estamos estabelecendo uma aliança com o México para a Iniciativa de Mérida, assim como, com os países da América Central e do Caribe para colaborar entre todos para fazer frente ao tráfico de drogas e fortalecer o Estado de Direito", na região.

Obama afirmou que os "Estados Unidos reconhecem que a demanda de drogas ilegais em nosso país contribui para alimentar a crise".

"Assim, continuaremos cumprindo nossas responsabilidades nos esforçando para reduzir a demanda de drogas ilegais e combatendo o fluxo de dinheiro e armas para o sul, que contribui para fomentar a violência. Não podemos baixar a guarda", afirmou.

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