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Ao lado de Hillary Clinton, Obama condenou o ataque que vitimou o embaixador dos EUA na Líbia | AFP Photo/Mandel Ngan
Ao lado de Hillary Clinton, Obama condenou o ataque que vitimou o embaixador dos EUA na Líbia| Foto: AFP Photo/Mandel Ngan
  • Protestantes queimam bandeira americana durante ato contra o filme que consideram ofensivo ao Islã
  • Islamitas rasgam bandeira dos Estados Unidos na embaixada norte-americana no Cairo, capital do Egito
  • Manifestantes seguram a bandeira americana na embaixada dos EUA no Cairo
  • Manifestantes retiram bandeira americana na embaixada dos EUA no Cairo
  • Protestante segura bandeira sobre Maomé em frente à embaixada americana
  • Polícia em guarda na frente da entrada da embaixada
  • Consulado em Benghazi em chamas durante um protesto de um grupo contra um filme produzido nos Estados Unidos

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta quarta-feira (12) que "a justiça será feita" após a morte do embaixador americano em Benghazi, Chris Stevens, e que seu governo trabalhará com o da Líbia para processar os culpados.

"Trabalharemos com o governo líbio para levar à justiça os assassinos que atacaram nossos diplomatas", disse Obama em um pronunciamento na Casa Branca junto com a secretária de Estado Hillary Clinton.

Veja fotos dos protestos contra o filme

"Que não haja lugar para dúvidas: a justiça será feita", acrescentou o líder, que condenou "nos termos mais fortes possíveis" o "degradante e horrível" ataque que matou Stevens e outros três americanos que trabalhavam na delegação, entre eles o diplomata Sean Smith.

Referindo-se ao motivo dos ataques, um vídeo supostamente de um produtor independente californiano que zomba da fé muçulmana, Obama ressaltou que os Estados Unidos "são um país que respeita qualquer fé e rejeita todas as tentativas de denegrir as crenças religiosas de outros".

"Mas não há absolutamente nenhuma justificativa para este tipo de violência sem sentido", ressaltou. "O mundo deve se unir na condenação a estes ataques".

O presidente ressaltou que "nenhum ato de terror" fará com que os Estados Unidos "se rendam em seu compromisso com a justiça".

Ele classificou Stevens, primeiro embaixador americano a morrer em seu posto desde 1979, como um "exemplo", e disse que ele faleceu "na cidade que ajudou a salvar" durante as revoltas populares contra Muamar Kadafi.

"Quando o regime de Kadafi caiu, ele trabalhou sem descanso para apoiar esta jovem democracia", afirmou Obama, que ressaltou sua "coragem" e a defesa que ele e os outros três diplomatas falecidos fizeram "da liberdade e da dignidade".

Vídeo

Nesta terça-feira (11), um trailer do filme "Innocence of Muslims" ("A Inocência dos Muçulmanos") - que causou os protestos contra os Estados Unidos - foi lançado na internet. O filme, dirigido por Sam Bacile, faz uma paródia do profeta Maomé, mostrando-o, inclusive, em cenas "quentes" com uma mulher.

Veja o trailer do filme:

Protestos contra o filme

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