O presidente norte-americano, Barack Obama, assinou na segunda-feira um projeto de lei que, pela primeira vez, confere ao governo dos EUA poderes amplos para regulamentar os cigarros e outros produtos à base de tabaco.
Obama, que contou ter começado a fumar quando era adolescente, disse que a nova lei vai reduzir a capacidade das empresas de tabaco de divulgar seus produtos junto a crianças e adolescentes.
"Ela vai forçar essas empresas a admitirem mais clara e publicamente os efeitos prejudiciais e mortais dos produtos que vendem", disse Obama, acrescentando que sabe como é difícil para os fumantes abandonarem o cigarro.
"Sei como pode ser difícil romper com esse hábito, quando ele já acompanha você há muito tempo."
A lei marcou o ponto culminante de uma busca lançada há mais de uma década por parlamentares adversários da indústria do tabaco para colocar os cigarros sob o controle da Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA, na sigla em inglês).
A lei autoriza a FDA a impor novos e rígidos limites à fabricação e ao marketing dos produtos à base de tabaco, mas não chega a proibir os cigarros ou seu ingrediente causador de dependência, a nicotina.
Quase 20 por cento dos norte-americanos são fumantes, e o tabaco mata 440 mil pessoas por ano nos Estados Unidos em função de câncer, doenças cardíacas, enfisema e outras doenças, dizem autoridades.
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