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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse neste sábado (25) que continua comprometido a trabalhar com o Congresso para encontrar uma solução para a dívida do país, mas que o foco não pode ser simplesmente cortar gastos.

Obama se reúne na segunda-feira (27) com líderes democratas e republicanos no Senado, separadamente, em uma tentativa de retomar as negociações interrompidas na quinta-feira (23), quando os republicanos rechaçaram o aumento de impostos defendido pelos democratas.

"Claro, há um debate real sobre onde investir e onde cortar, e eu estou comprometido a trabalhar com membros de ambos os partidos para reduzir nossos déficits e nossa dívida", disse Obama em seu programa semanal de rádio.

"Mas nós não podemos simplesmente cortar nosso caminho para a prosperidade", acrescentou.

Obama disse que o país ainda precisa investir em educação, infraestrutura e novas tecnologias para que a economia dos Estados Unidos cresça.

Os parlamentares têm trabalhado por um acordo que reduza o déficit orçamentário e aumente o limite da dívida dos Estados Unidos. O déficit atualmente é de 1,4 trilhão de dólares, em um dos maiores níveis relativos desde a Segunda Guerra Mundial.

O limite da dívida, de 14,3 trilhões de dólares, precisa ser elevado antes de 2 de agosto para evitar que o Tesouro fique sem recursos para pagar os compromissos do país. Um calote poderia derrubar os mercados em todo o mundo e elevaria o risco de uma nova recessão.

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