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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, rejeitou a comparação feita pela secretária de Estado, Hillary Clinton, de que o México passa por uma situação semelhante à da Colômbia de 20 anos atrás, quando cartéis de droga dominavam algumas regiões do país.

Hillary disse na quarta-feira que grupos de narcotraficantes no México e na América Central estão se transformando em uma insurgência como a que assolou a Colômbia no passado, prometendo mais ajuda norte-americana para combater os criminosos.

Mas Obama disse em entrevista ao jornal La Opinión, de Los Angeles, que o México é um Estado democrático e não é possível fazer a comparação.

"O México é uma democracia ampla e progressiva, com uma economia crescente e como consequência não se pode comparar o que está acontecendo no México com o que ocorreu na Colômbia há 20 anos", disse Obama ao jornal.

As declarações de Hillary não foram bem recebidas pelo México.

O porta-voz de Segurança Nacional do governo do presidente Felipe Calderón, Alejandro Poiré, indicou na quarta-feira que há "uma diferença muito importante entre o que a Colômbia enfrentou e o que atualmente o México enfrenta".

A onda de violência do narcotráfico que atinge o México provocou a morte de mais de 28 mil pessoas desde dezembro de 2006, quando Calderón assumiu o cargo e deu início a uma operação com militares e policiais em amplas zonas do país para combater os cartéis.

A violência crescente, que é maior em alguns Estados fronteiriços com os Estados Unidos, preocupa Washington, espanta investimentos e turistas.

Os Estados Unidos fecharam consulados temporariamente em várias ocasiões devido à falta de segurança.

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