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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deixou de lado as ameaças de veto e sancionou nesta quarta-feira uma nova lei de gastos com defesa para o país, mas lamentou que o texto não avance o suficiente com relação a cortes no orçamento militar. A nova lei autoriza gastos de US$ 680 bilhões com defesa por parte do governo dos EUA.

"Esta lei não é perfeita", admitiu Obama durante a cerimônia de assinatura, realizada nesta quarta-feira no Jardim das Rosas da Casa Branca. "Há ainda mais gastos os quais precisamos cortar, ainda há mais lutas as quais precisamos ganhar. Mudar a cultura em Washington consumirá tempo e empenho", declarou o líder americano.

A nova lei prevê US$ 550 bilhões para o Departamento de Defesa (Pentágono) e outros programas de segurança nacional e US$ 130 bilhões para manter os esforços de guerra no Iraque e no Afeganistão.

As queixas de Obama com relação à lei têm relação com diversos programas considerados desnecessários e dispendiosos pela Casa Branca, inclusive um gasto de US$ 560 milhões para o desenvolvimento de um novo motor para os caças de combate F-35.

No entanto, a Casa Branca exalta alguns cortes substanciais, como os quase US$ 3 bilhões economizados com a extinção do programa do caça F-22 e os US% 750 milhões que serão poupados com o fim do helicóptero presidencial VH-71.

"Hoje estamos colocando fim a uma série de projetos dispendiosos com os quais legisladores passaram anos tentando acabar", declarou o presidente americano.

Obama assegurou que, apesar dos cortes nos gastos militares, a segurança nacional dos EUA não será prejudicada

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