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Scott Van Duzer, proprietário de uma pizzaria na Flórida, surpreende com recepção a Obama | Saul Loeba/AFP
Scott Van Duzer, proprietário de uma pizzaria na Flórida, surpreende com recepção a Obama| Foto: Saul Loeba/AFP

A campanha à reeleição do­­ presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o Partido Democrata arrecadaram mais de US$ 114 milhões em agosto, superando seu rival republicano Mitt Romney pela primeira vez desde abril.

O ex-governador de Mas­­sachusetts Romney e o Par­­tido Republicano levantaram mais de US$ 111 milhões, dando continuidade a uma sequência de doações de altos valores que os deixam bem equipados para disputar a eleição de 6 de novembro.

Enquanto Obama quebrou todos os recordes de captação de recursos em 2008, Romney tem superado o adversário democrata significativamente em arrecadação de recursos desde abril.

Isso contribuiu para uma vantagem de caixa para o lado republicano, que é ajudado pelo sucesso de grupos externos de arrecadação, os­­ Super PACs, que gastaram fortunas em apoio ao candidato republicano com fundos ilimitados de doadores milionários.

Em julho, a campanha de Obama arrecadou US$ 75 milhões, enquanto Romney angariou US$ 101 milhões. Essa discrepância mudou em agosto.

O candidato democrata ampliou sua base de doadores no mês passado com mais de 317 mil doadores que nunca tinham dado dinheiro antes, afirmou o gerente da campanha de Obama, Jim Messina, em um comunicado. Mais de 1,1 milhão de doadores no total doaram dinheiro em apoio a Obama.

A campanha de Obama orgulha-se de ter uma ampla base de doadores de quantias baixas, a qual se espera que continue doando mais nos próximos meses. Em agosto, a doação média coletada foi de 58 dólares, e 98% das doações foram de US$ 250 dólares ou menos.

A mais cara

O custo do ciclo eleitoral­­ americano – somadas as cam­­­­panhas presidencial, le­­gislativas e locais – deve che­­gar a US$ 9,8 bilhões, de acordo com estimativa da em­­presa de pesquisa de mídia Borrell Associates. O valor é três vezes maior do que os US$ 3,2 bilhões que foram gastos em 1992.

Entre os responsáveis pela explosão dos gastos, muito além da inflação, estão o aumento dos custos com propagandas e anúncios, especialmente em rádio, sites e tevê, e a sofisticação das ferramentas de comunicação, que incluem uma série de novas mídias: websites, podcasts, blogs e redes sociais.

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