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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chega nesta sexta-feira (28) a Riad, onde terá um encontro com o rei saudita, Abdullah bin Abelaziz, no qual tentará de diminuir as tensões surgidas depois do acordo nuclear com o Irã e também abordar o conflito sírio.

As relações entre os países esfriaram nos últimos meses, principalmente depois do pacto em matéria nuclear fechado em novembro pelo Irã com o Grupo 5+1 (Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido, França e Alemanha).

Com este acordo, o Irã se comprometeu a não continuar com seu programa nuclear durante seis meses, tempo no qual as negociações continuarão em busca de um acordo definitivo.

A Arábia Saudita também criticou recentemente os Estados Unidos por sua falta de firmeza no conflito sírio, principalmente depois da decisão de não intervir, ano passado.

A viagem de Obama coincide com a crise política aberta no Golfo entre Catar e o bloco formado por Arábia Saudita, Bahrein e Emirados Árabes Unidos, depois de estes retirarem agora em março seus embaixadores da capital catariana.

Os três países tomaram a medida por considerar que o Catar interveio em seus assuntos internos e que não respondeu aos pedidos de "não respaldar grupos que ameacem a estabilidade e segurança" dos estados do Golfo, em alusão à Irmandade Muçulmana.

É a segunda vez que Obama visita seu aliado energético no Golfo. Em 2009 o encontro aconteceu em um contexto político e social completamente diferente, prévio às repercussões regionais dos protestos populares da chamada Primavera Árabe, principalmente do Egito e da Síria.

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