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López Obrador
Presidente López Obrador, do México, condenou invasão de embaixada do país em Quito na sexta (5).| Foto: Isaac Esquivel/EFE

O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, agradeceu neste sábado (6) a "solidariedade de mandatários e organizações civis" a nível internacional e nacional após o ataque à embaixada mexicana pela polícia equatoriana na sexta (5) para prender o vice-presidente equatoriano Jorge Glas.

“Agradecemos a solidariedade de mandatários, lideranças e organizações civis de diversos países e do nosso após o ataque à Embaixada do México no Equador”, afirmou o presidente nas redes sociais após anunciar o rompimento das relações com Quito.

Numerosos líderes latino-americanos, como os presidentes Gustavo Petro, da Colômbia, e Gabriel Boric, do Chile, bem como o governo da Argentina, condenaram a invasão da missão diplomática mexicana no Equador.

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, apelou ao “diálogo” e antecipou que solicitará uma reunião do Conselho Permanente da organização para abordar as tensões entre os dois países.

Além disso, pediu aos mexicanos que evitassem qualquer provocação e assédio que pudesse surgir, em meio ao debate internacional nas redes sociais e antes de um protesto convocado na tarde deste sábado na Embaixada do Equador na capital do México.

“Respeitamos o povo irmão daquele país e pedimos aos nossos concidadãos que se comportem com muita prudência para evitar assédios e não cair em qualquer provocação”, comentou.

O mesmo já havia solicitado a secretária do Interior mexicana, Luisa María Alcalde, que pediu para evitassem ir à embaixada equatoriana, para fugir de provocações ou violência após o rompimento das relações diplomáticas com Quito.

“Fazemos um apelo respeitoso para não irmos hoje à Embaixada do Equador no México para evitar atos de provocação ou violência”, publicou em sua rede social, enquanto agentes da polícia da capital Cidade do México guardam as instalações diplomáticas desde a noite de sexta (5).

O presidente López Obrador também compartilhou que o governo mexicano está atento aos diplomatas mexicanos e afirmou: “eles não estão sozinhos”.

“Mostraram dignidade e decoro, como ficou evidente na atitude de Raquel Serur, nossa embaixadora, e de Roberto Canseco, chefe da chancelaria da embaixada. Alicia Bárcena, secretária de Relações Exteriores, está tratando este doloroso assunto de maneira profissional e eficaz”, acrescentou.

O governo mexicano também antecipou que irá apresentar uma queixa perante a Corte Internacional de Justiça por graves violações do Direito Internacional e advertiu que o país defenderá com dignidade sua soberania e seus concidadãos, considerando que a Convenção de Viena foi violada.

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