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São Paulo - A construtora brasileira Norberto Odebrecht divulgou ontem que aceitou os termos do acordo proposto pelo governo do Equador referente às obras de reparo da usina hidrelétrica de San Francisco, em Baños de Agua Santa, 180 km de Quito.

No dia 23 de agosto, o presidente equatoriano, Rafael Correa, determinou o embargo de bens da empresa e proibiu a saída do país de quatro funcionários, alegando que a construtora se recusou a pagar ao governo uma indenização por danos na hidrelétrica.

De acordo com a construtora, a central hidrelétrica foi construída em parceria com as empresas européias Alstom e Vatech e foi inaugurada em junho de 2007, nove meses antes do prazo previsto. A Odebrecht explicou que, em junho deste ano, após uma parada de manutenção e inspeção programada, foram detectados alguns problemas pontuais na obra.

Indenização

Segundo a nota divulgada ontem, a empresa se comprometeu a pagar os gastos decorrentes dos trabalhos de correção dos problemas verificados no túnel e de alguns componentes eletromecânicos, independentemente da apuração das responsabilidades.

Além disso, estenderá a garantia contra defeitos das obras civis por mais um ano; dará garantia de cinco anos para os reparos efetuados; irá transferir à Hidropastaza, contratante da obra, a garantia adicional dos equipamentos; e entregará a um fiel depositário US$ 43,8 milhões com o objetivo de garantir, após avaliação de Peritagem Internacional independente, responsabilidades que venham a ser atribuídas ao consórcio referentes ao pagamento de multas por paralisação da usina e devolução dos custos recebidos pela antecipação do prazo de entrega.

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