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Bagdá – Pelo menos 58 pessoas morreram e 74 ficaram feridas em dois dias de violentos confrontos em Baquba e seus arredores, disse ontem o general iraquiano Ahmed al-Awad. Os mortos em Baquba, 55 quilômetros a nordeste de Bagdá, incluem 49 supostos rebeldes, sete soldados do Exército do Iraque e dois civis.

Entre os rebeldes, estaria Humadi Al Takhi, apontado como chefe da Al Qaeda para a área, morto 100 quilômetros ao norte de Bagdá. Ele é o terceiro irmão de uma mesma família a morrer enquanto ocupava um cargo de liderança da Al Qaeda.

Enquanto isso, mais um soldado norte-americano morreu no Iraque, elevando a pelo menos 67 o número de militares dos Estados Unidos mortos no país árabe apenas no mês de abril. No mês passado, 31 soldados dos EUA perderam a vida em solo iraquiano. O aumento das mortes entre os norte-americanos ocorre em um momento no qual o Exército dos EUA diz que a violência sectária no Iraque começa a diminuir depois de uma escalada desencadeada pelo ataque com explosivos de 22 de fevereiro contra a Mesquita do Domo Dourado, em Samarra.

O tenente-coronel americano Steven Jordan foi acusado por crueldade e maus-tratos a prisioneiros de Abu Ghraib, anunciou ontem o Exército dos Estados Unidos. O ex-responsável pelo centro de interrogatórios de Abu Ghraib converteu-se no militar de mais alta patente a ser acusado pelo escândalo internacional que começou com a divulgação de fotografias de soldados americanos torturando prisioneiros iraquianos dois anos atrás.

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