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A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta sexta-feira (3) que está sob controle o surto de ebola declarado no final de junho em Uganda, que até o momento matou 16 pessoas.

O representante da OMS em Uganda, Joaquim Saweka, disse em entrevista coletiva que o foco está sob controle e que "a estrutura que se estabeleceu em Uganda é mais que adequada", e informou que mais especialistas estão indo para o país.

O anúncio aconteceu apesar da ministra da Saúde, Christine Ondoa, ter confirmado que se admitiram novos pacientes contagiados com ebola na Unidade de Isolamento do Hospital de Kagadi, no distrito de Kibale, oeste de Uganda.

Desde o início do surto, cerca de 53 pessoas foram diagnosticadas, mas o número de pessoas que estão sendo controladas aumentou em poucos dias de 176 para 321, das quais 253 são "vigiadas muito de perto", segundo Christiane declarou aos meios de comunicação de Campala.

O governo de Uganda estabeleceu um Grupo de Trabalho Nacional e um Comitê Interministerial para coordenar os esforços para combater a doença.

O representante da OMS declarou nesta sexta que após a forte intervenção do governo de Uganda, do Centro de Controle de Doenças e da organização Médicos sem Fronteiras (MSF), não será necessário emitir uma advertência para não se viajar ao país.

Por sua vez, o ministro de Informação, Karoro Okurut, assegurou que o governo está "comprometido a informar rigorosamente e a tempo" sobre a epidemia.

Este é o quarto surto de ebola em Uganda em um século. O mais grave aconteceu em 2000, quando morreram 170 pessoas, incluindo o diretor do hospital de Lachor, o doutor Matthew Lukwiya, que contraiu a doença por contágio de seus pacientes.

Em 2007, em outra epidemia no distrito ocidental de Bundibugyo, morreram pelo menos 37 das 149 pessoas supostamente infectadas.

O ebola é uma febre hemorrágica que se trasmite por contato direto com o infectado e pode contraída pelo sangue, por fluidos corporais ou simplesmente no contato com a roupa de uma pessoa doente.

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