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Ao menos 41 pessoas morreram nos últimos 12 dias por causa do frio que afeta várias regiões da Argentina, afirmou na segunda-feira um relatório da ONG Rede Solidária. As causas das mortes foram hipotermia e inalação de monóxido de carbono derivado do mau funcionamento de estufas e sistemas de aquecimento, afirmou o estudo da instituição não-governamental.

Os casos de hipotermia foram registrados principalmente em indigentes que vivem nas ruas e não podem se proteger das baixas temperaturas que atingem o país. As baixas temperaturas deverão continuar nesta semana, avisou o Serviço Meteorológico Nacional da Argentina.

Aproximadamente 45 pessoas foram retiradas no domingo de uma escola da província de Mendoza, que ficou isolada pela neve com temperaturas que chegaram a 19 graus negativos.

Apesar da neve e dos fortes ventos na província, a passagem internacional Cristo Redentor, que liga a Argentina e o Chile, foi liberada no domingo, depois de permanecer fechada por seis dias.

Dos 6 mil caminhões que esperavam para passar pelos dois lados da fronteira, cerca de 400 cruzaram no domingo e espera-se que outros mil atravessem o túnel, informou o porta-voz da Direção Nacional de Trânsito, Ernesto Arriaga.

- As máquinas trabalharam a noite toda para liberar o caminho e a passagem foi novamente habilitada na segunda - disse o porta-voz.

Arriaga ainda afirmou que se as condições meteorológicas continuarem como estão, a passagem de caminhões estará normalizada na quarta-feira.

O túnel deve ser novamente fechado até às 9h de terça-feira, de acordo com o cronograma de inverno previamente estabelecido.

O frio intenso também causou problemas no abastecimento de gás natural, o que levou dezenas de escolas de todo o país a suspenderem as aulas nos últimos dias.

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