La Paz Acostumado a liderar bloqueios quando era sindicalista, o presidente boliviano, Evo Morales, teve de lidar ontem com dois focos de protestos independentes entre si, que provocaram a interrupção temporária do fornecimento de gás à Argentina e a paralisação do transporte público em La Paz.
O incidente mais sério ocorreu no departamento de Tarija (sul), principal centro produtor de gás do país. Inconformados com mudanças na política aduaneira argentina, cerca de 500 comerciantes interromperam o envio de gás ao país vizinho por volta das 19 horas de segunda-feira, na localidade de Pocitos.
O fluxo só foi restabelecido ontem de manhã, após a intervenção de forças militares. Ao todo, o gasoduto que liga a Bolívia à Argentina ficou interrompido por dez horas. Não houve incidentes violentos.
O protesto reclamava de medidas restritivas a comerciantes bolivianos impostas pela Argentina, principal fonte de abastecimento para a região. Ontem, líderes de Tarija convocaram uma paralisação de 24 horas contra Buenos Aires e em apoio aos comerciantes.
La Paz e Cochabamba, respectivamente a primeira e a terceira maior cidade da Bolívia, amanheceram paralisadas ontem por um protesto de motoristas de táxis, vans e ônibus responsáveis pelo transporte público urbano. Houve também protestos de professores da rede pública.
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