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A Anistia Internacional divulgou um relatório nesta terça-feira (1º) em que mostrou preocupação com a onda de violência na Venezuela após dois meses de protestos contra o presidente Nicolás Maduro, que já deixaram 39 mortos.

A entidade pediu que Maduro e a oposição respeitem os direitos humanos para evitar o que foi chamado de "maior ameaça ao Estado de Direito das últimas décadas"."Se isso não acontece, o número de vítimas vai continuar crescendo, com pessoas comuns levando a pior", disse Erika Guevara Rosas, diretora da Anistia Internacional para as Américas.

No relatório, a Anistia Internacional considerou excessivo o uso da força contra os manifestantes por agentes de segurança e recolheu denúncias de presos que dizem ter sido torturados nas prisões. Também há relatos de violência por milícias pró-governo, manifestantes e criminosos não identificados.

Para Guevara, os abusos devem ser investigados e os responsáveis, devidamente julgados. "A crise política ameaça soterrar qualquer progresso feito nos últimos anos no que diz respeito aos direitos humanos das pessoas mais marginalizadas do país".

Dentre os casos citados, estão o da estudante Génesis Carmona, 21, miss Turismo do Estado de Carabobo, morta em 18 de fevereiro baleada supostamente por um miliciano, e do guarda nacional Giovanny José Pantoja Hernández, atingido por tiros de pessoas não identificadas.

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