Forças do governo sírio quase certamente têm usado bombas de fragmentação, capazes de matar e mutilar civis até bem depois do fim do conflito, disse um grupo pró-desarmamento na quinta-feira (6), citando fotos e vídeos comprometedores.
A Coalizão para a Munição de Fragmentação (CMC, na sigla em inglês) disse ter recolhido imagens captadas por ativistas sírios mostrando fragmentos das munições em pelo menos dois locais da Síria.
O governo de Bashar al-Assad, que há 17 meses reprime uma rebelião popular, não é signatário de nenhuma convenção contra o uso dessas armas, que no entanto são amplamente condenadas por grupos humanitários e governos de outros países. Esse tipo de arma espalha centenas de pequenos explosivos por amplas áreas, onde podem passar meses ou anos sem serem notados.
Stephen Goose, ligado à CMC e à entidade Human Rights Watch, disse que não há relatos sobre as circunstâncias do uso das armas, mas que tudo indica que elas de fato foram usadas. "Elas não foram simplesmente tiradas de um depósito e desmontadas com parafuso", afirmou. O CMC pediu a Damasco que confirme se usou ou não as armas.
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