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Manifestantes entram em confronto com a polícia durante um protesto após a morte de Mahsa Amini, em Teerã, Irã, 21 de setembro de 2022.
Manifestantes entram em confronto com a polícia durante um protesto após a morte de Mahsa Amini, em Teerã, Irã, 21 de setembro de 2022.| Foto: EFE

A ONG Iran Human Rights, que tem sede em Oslo, na Noruega, divulgou neste domingo (02/10) uma estimativa de que mais de 130 pessoas morreram nos protestos que ocorrem no Irã há algumas semanas.

As manifestações ocorrem no país persa por causa da morte de Mahsa Amini, que estava detida sob a acusação de não usar corretamente o véu islâmico.

De acordo com a ONG, 90 pessoas morreram nos atos que aconteceram imediatamente após a divulgação do falecimento da mulher, que é denunciado como um assassinato cometido pelas forças de segurança iranianas.

Outras 41 pessoas morreram como consequência dos confrontos violentos entre manifestantes e a polícia na cidade de Sahedan, no sudeste do território do Irã.

Os atos em Sahedan começaram depois de um chefe da policia ter sido acusado de abusar sexualmente de uma adolescente de 15 anos, pertencente à minoria sunita.

Os protestos contra o regime iraniano seguem ocorrendo na capital, Teerã, assim como em diversas outras cidades, e no exterior.

Em Berna, na Suíça, uma manifestação na frente da embaixada iraniana foi dispersada pela polícia depois que duas pessoas conseguiram entrar no prédio da representação diplomática.

Na Alemanha, também houve manifestações que mobilizaram milhares de pessoas em diversas cidades do país.

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