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Manifestantes em Genebra cobraram abertura de investigação pelos abusos cometidos pelo regime iraniano contra as manifestações pela morte de jovem por “uso inadequado” do véu islâmico
Manifestantes em Genebra cobraram abertura de investigação pelos abusos cometidos pelo regime iraniano contra as manifestações pela morte de jovem por “uso inadequado” do véu islâmico| Foto: EFE/EPA/MARTIAL TREZZINI

O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas decidiu nesta quinta-feira (24) criar uma missão para investigar a repressão do governo do Irã aos protestos iniciados há dois meses.

O país vive uma onda de manifestações desde a morte de Mahsa Amini, uma jovem de 22 anos da cidade curda de Saqez que morreu em 16 de setembro em Teerã após ser presa e agredida por policiais por “uso inadequado” do hijab, o véu islâmico. A moção para que a repressão fosse investigada foi aprovada com 25 votos a favor, seis contrários e 16 abstenções em sessão especial em Genebra.

O chefe de direitos humanos da ONU, Volker Türk, havia pedido a investigação independente sobre a violência contra os manifestantes no Irã, alegando que o “uso desnecessário e desproporcional da força” deveria ter fim no país.

Segundo a ONG Iran Human Rights, sediada na Noruega, pelo menos 416 pessoas, incluindo 51 crianças e 27 mulheres, haviam sido mortas pelas forças de segurança iranianas nos protestos realizados em todo o país até o início desta semana.

Outra frente na repressão aos protestos tem sido os processos contra os manifestantes, alvos de várias condenações judiciais, seis delas à pena de morte.

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