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O chefe da missão da Organização das Nações Unidas (ONU) na Costa do Marfim, Choi Young-jin, acusou, nesta segunda-feira (20), o regime do presidente Laurent Gbagbo de realizar "atos hostis" contra diplomatas estrangeiros e mantenedores de paz. Segundo Choi, o regime atrapalha o envio de suprimentos para os diplomatas e as forças da ONU. "Desde 15 de dezembro, o campo do presidente Gbagbo começou a aumentar os atos hostis contra a comunidade internacional, incluindo o corpo diplomático, as forças imparciais e a Unoci", afirmou o enviado da ONU, referindo-se à força de mantenedores de paz da ONU no país.

Choi é o representante especial do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para a Costa do Marfim. Ele é o chefe civil da missão que inclui a operação de dez mil mantenedores de paz da Unoci. O enviado acusou as tropas de Gbagbo de bloquear o acesso ao Golf Hotel, em Abidjã, onde o rival político dele, Alassane Ouattara, está vivendo sob a proteção da ONU. Também disse que as autoridades muitas vezes negam acesso aos caminhões com suprimentos de água e comida.

Gbagbo é pressionado a renunciar e reconhecer sua derrota nas urnas para Ouattara, mas até o momento não atendeu à pressão internacional. Inicialmente foi declarada a vitória do oposicionista, mas depois autoridades voltaram atrás e disseram que Gbagbo havia sido reeleito. As informações são da Dow Jones.

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