Os representantes da Organização das Nações Unidas disseram nesta sexta-feira que os países ricos e em desenvolvimento resolveram suas diferenças e concordaram no último minuto com o orçamento para 2006, finalizando assim um impasse sobre as reformas administrativas na ONU.
Segundo o acordo, aprovado após meses de árduas negociações, o orçamento da ONU será inicialmente de US$950 milhões - suficiente para apenas os seis primeiros meses do ano - até o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, concluir que as reformas foram adotadas e liberar o restante do orçamento de 2006.
O projeto havia sido acordado inicialmente pelos países ricos - União Européia, Rússia, Japão, Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia -, contra a vontade dos 133 países em desenvolvimento do Grupo dos 77.
Eles insistiam em fundos suficientes para a ONU pelos próximos nove meses, argumentando que as reformas podem levar nove meses. Eles defendiam um limite de gastos de US$ 1,35 bilhão.
Os países ricos e Annan estão pressionando bastante por reformas administrativas, após as alegações de corrupção e mau gerenciamento no organismo internacional, principalmente no programa "Petróleo por Comida" no Iraque.
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