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O ministro Celso Amorim (Re­­la­ções Exteriores) disse que a Or­­ganização das Nações Unidas (ONU) pode decidir hoje por um aumento do efetivo do Minustah, a tropa de paz do organismo no Haiti. O Conselho de Segurança da ONU vai se reunir para discutir a elevação do teto do contingente, que hoje é de 3.000 militares e 2.200 policiais.

"Pode haver necessidade de aumentar o policiamento. A reunião de amanhã (hoje) vai discutir a ampliação do teto do contingente militar da Minustah", disse Amorim no Rio.

Ele admitiu que o aumento do efetivo brasileiro "está sempre sendo estudado", mas que não há nenhuma intenção concreta neste sentido.

Amorim informou ainda que os países que estão colaborando com a ajuda humanitária vão se reunir em Montreal, no Canadá, no próximo dia 25 para discutir as primeiras ações de reconstrução do país caribenho.

Amorim descartou, por enquanto, que o Brasil faça novas doações para o Haiti. Ele considerou que os US$ 15 milhões que o país já anunciou são "substanciais".

"Nossos números não fazem vergonha ao que os países desenvolvidos vêm anunciando", ressaltou. Ele esclareceu que, desse valor, já foram cedidos US$ 5 milhões, e que os US$ 10 milhões restantes serão liberados posteriormente.

Ficou definido que todas as ações de auxílio ao Haiti serão coordenadas pela ONU, com participação do governo local.

Amorim mencionou ainda o problema da falta de acesso ao portos, que foram destruídos com o terremoto. Além do aeroporto, a ajuda humanitária está sendo levada por comboios que partem da República Dominicana, escoltados por militares daquele país.

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