O comitê de direitos humanos da ONU denunciou em Genebra "o uso sistemático da tortura e dos tratamentos ou castigos cruéis, desumanos e degradantes" na Líbia, citando como exemplo o caso das enfermeiras búlgaras e do médico palestino liberados em julho.
"Em geral, a tortura parece ser praticada na Líbia", lamentou Abdelfattah Amor em nome do comitê.
"As atas das audições assinadas pelas cinco enfermeiras búlgaras e o médico palestino parecem demonstrar, efetivamente, que foram submetidos a atos de tortura para a retirada de confissões, utilizadas depois para condená-los à morte sob a acusação de que inocularam o vírus da Aids em mais de 400 crianças", afirmou Abdelfattah Amor.
O comitê lamentou que as cinco enfermeiras e o médico tenham sido obrigados (antes da libertação) a assinar documentos que absolviam o Estado de qualquer responsabilidade a respeito das torturas e maus-tratos aplicados.
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