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Suspeita dos EUA

ONU encaminha caso de complô do Irã ao Conselho de Segurança

Os EUA disseram na passada que descobriram um complô, envolvendo dois homens com ligações com as forças de segurança do Irã, para assassinar o embaixador saudita

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse nesta segunda-feira (17) que passou para o Conselho de Segurança das Nações Unidas a correspondência sobre suspeitas apresentadas pelos Estados Unidos do envolvimento do Irã em um suposto plano para matar o embaixador saudita em Washington.

"Recebi a correspondência dos Estados Unidos, do Irã e também do governo saudita", declarou.

Os Estados Unidos disseram na terça-feira passada que descobriram um complô, envolvendo dois homens com ligações com as forças de segurança do Irã, para assassinar o embaixador saudita nos Estados Unidos, Adel al-Jubeir, plantando uma bomba em um restaurante de Washington.

O governo iraniano nega qualquer envolvimento.

Um dos homens, que supostamente pagou a um agente norte-americano disfarçado de atirador de um cartel de drogas mexicano para realizar o assassinato, foi preso, enquanto os Estados Unidos dizem que o outro está no Irã.

Ban não quis dizer se o Irã iria enfrentar mais sanções. O presidente norte-americano, Barack Obama, prometeu pressionar pelas "ações mais duras possíveis" contra o Irã, e disse que não excluiria nenhuma opção.

No entanto, os líderes iranianos dizem que a alegação de complô foi fabricada para isolar ainda mais o Irã - cujo programa nuclear polêmico provocou várias rodadas de sanções internacionais contra o país.

O Líder Supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, disse no sábado que o suposto complô era uma "acusação absurda e sem sentido".

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