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A alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, espera que a intenção de Cuba de libertar 52 presos políticos seja "o começo de passos significativos" para proteger os direitos humanos na ilha, disse hoje um porta-voz dela. Navi elogiou, "com algum alívio", a decisão do dissidente cubano Guillermo Fariñas de encerrar uma greve de fome após 135 dias, notando que esse é um "desenvolvimento positivo", disse o porta-voz.

"A alta comissária elogia o anúncio de que Cuba planeja libertar 52 presos políticos e isso será uma notícia particularmente boa após a libertação de todos os 52 ter sido completada", afirmou o funcionário. "Nós esperamos que esse seja o início de uma série de passos significativos para se avançar na proteção aos direitos humanos em Cuba."

O governo cubano consentiu em libertar 52 prisioneiros políticos em um acordo envolvendo a Igreja Católica. É a maior libertação do tipo prometida desde que o presidente Raúl Castro chegou ao poder, em 2008. Observadores internacionais elogiaram o anúncio. Países como Estados Unidos e Espanha ofereceram asilo aos dissidentes da ilha comunista.

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