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O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) estendeu nesta quinta-feira o mandato das forças lideradas pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no Afeganistão por mais um ano e pediu aos países que intensifiquem o combate em meio à difícil guerra contra o Taliban.

A Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF, na sigla em inglês) não é uma operação da ONU, mas foi estabelecida pelo Conselho de Segurança no fim de 2001 e é autorizada anualmente por resoluções do conselho.

A ISAF, formada por 67.700 militares de 42 países de acordo com os últimos dados da Otan, com os Estados Unidos até agora sendo o maior colaborador, responde por dois-terços das tropas internacionais no Afeganistão. Forças norte-americanas compõem o restante da presença militar estrangeira no país.

A resolução desta quinta-feira estende a presença da força internacional por mais 12 meses a partir da próxima terça-feira.

O conselho "reconhece a necessidade de reforçar ainda mais a ISAF para satisfazer todas as suas necessidades operacionais, e, neste contexto, exorta os países membros que contribuam com pessoal, equipamentos e outros recursos."

Desde que as forças lideradas pelos Estados Unidos derrubaram o governo Taliban, em 2001, o Afeganistão enfrenta um conflito entre tropas afegãs e estrangeiras e os guerrilheiros do Taliban. O combate aumentou com intensidade, e o número de mortos de militares norte-americanos e da Otan atingiu um nível recorde.

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