• Carregando...

Crimes

Ataques deixam uma pessoa morta e três feridas na Cisjordânia Jerusalém

Estadão Conteúdo

Homens esfaquearam vários israelenses ontem, matando uma jovem em uma parada de ônibus na Cisjordânia e ferindo um soldado israelense em Tel Aviv, nos mais recentes episódios de uma contínua onda de violência no país. De acordo com a polícia, na Cisjordânia, o atacante saiu de um carro e esfaqueou três pessoas antes de ser baleado por um guarda de segurança. A polícia afirmou que uma mulher de 20 e poucos anos foi morta e que outras duas pessoas foram feridas. O criminoso estava em estado grave. No ataque em Tel Aviv, o porta-voz da polícia, Micky Rosenfeld, afirmou que o suspeito era da cidade de Nablus, na Cisjordânia, e viajava a Israel sem permissão. Ele foi detido imediatamente após o ataque para ser interrogado.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, determinou a abertura de um inquérito interno para investigar as mortes, ferimentos e prejuízos resultantes do conflito de 50 dias na Faixa de Gaza encerrado em agosto — durante a operação Margem Protetora, realizada pelo governo israelense contra os extremistas do Hamas. Na ação, Tel Aviv destruiu uma série de túneis usados pelo grupo.

Em um comunicado realizado pelo porta-voz de Ban, Stéphane Dujarric, o secretário-geral declarou que a investigação vai tratar de "uma série de incidentes específicos em que ocorreram mortes ou lesões", incluindo episódios em escolas administradas pela agência da ONU encarregada de ajudar os refugiados palestinos (UNRWA, na sigla em inglês), que resultaram na morte de numerosos civis e membros da equipe da ONU.

A comissão de inquérito também vai "revisar e investigar incidentes em que as armas foram encontradas nas instalações da ONU".

O grupo de cinco integrantes será liderado pelo holandês Patrick Cammaert, ex-conselheiro militar de Ban. Os conflitos na Faixa de Gaza entre 8 de julho e 26 de agosto destruíram diversos bairros na região, onde mais de 100 mil casas foram destruídas. Os confrontos também deixaram mais de 2.100 palestinos mortos, incluindo 500 crianças, além de mais de 70 israelenses.

Resposta

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu uma resposta dura à violência, dizendo que vai usar todos os meios disponíveis e considerar tomar passos mais difíceis para conter a tensão. Em uma ameaça velada a militantes árabes em Israel e em Jerusalém Oriental, ele afirmou que os criminosos deveriam ir para a Faixa de Gaza.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]