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O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, apelou hoje às potências mundiais para que façam um novo esforço a fim de garantir no ano que vem um acordo climático com força de lei. O comentário ocorre em meio à troca de acusações diplomáticas entre autoridades, após o fracasso da conferência patrocinada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em Copenhague.

Enquanto cientistas alertam sobre a crescente ameaça de secas, enchentes, tempestades e o aumento no nível dos mares, Ban Ki-moon reconheceu que há um desapontamento internacional pelo encontro, ao voltar para a sede da ONU, em Nova York. "Eu estou ciente de que o resultado da conferência de Copenhague, incluindo o Acordo de Copenhague, não foi tão longe quanto muitos de nós esperávamos", reconheceu. "Apesar disso, ele representa um início, um início essencial.

O secretário-geral disse que "os líderes estavam unidos em propósito, mas não estavam unidos em ação". Ban Ki-moon pressionou esses líderes para que "se envolvam diretamente para buscar um tratado sobre mudança climática global, com força de lei, em 2010". Ele informou que estabelecerá no início do próximo ano um painel de alto nível sobre desenvolvimento e mudança do clima.

O Acordo de Copenhague foi firmado por líderes de Estados Unidos China, Índia, Brasil e África do Sul, além de importantes nações europeias, após ficar claro que o encontro corria sério risco de fracasso. O texto prevê US$ 100 bilhões para nações pobres, que correm o risco de ficar com a maior parte do impacto negativo do aquecimento global. Além disso, estabelece que o limite para o aquecimento global deve ser de 2ºC.

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