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Conclusões

– É imprescindível que sejam incluídos critérios de respeito à natureza no fluxo de capitais e nos investimentos internacionais.

– Investimento de US$ 200 bilhões até 2030 para deter o efeito estufa.

– Prioridade de investimentos em fontes de energias renováveis, hidroelétricas e usinas nucleares.

– R eforçar a preservação das florestas e o desenvolvimento de tecnologias "limpas".

Viena – O mundo precisará de pelo menos US$ 200 bilhões em investimentos até 2030, entre 0,3% e 0,5% do PIB global nessa data, para manter o aquecimento da Terra nos níveis atuais, diz um relatório da ONU apresentado ontem em Viena. A principal conclusão do documento é que, para deter o aquecimento global, é imprescindível que sejam incluídos critérios de respeito à natureza no fluxo de capitais e nos investimentos internacionais, 86% dos quais se encontram em mãos privadas.

"Este é um assunto-chave na luta contra a mudança climática", e um dos aspectos essenciais para o combate do aquecimento global é a "resposta econômica", disse o secretário-geral da Convenção da ONU para a Mudança Climática (UNFCCC, na sigla em inglês), Yvo de Boer.

O documento, de 216 páginas, apresenta uma projeção das necessidades econômicas futuras para que a mudança climática seja contida.

Os países em desenvolvimento serão os que mais reduzirão as emissões de gases causadores do efeito estufa, já que, caso o fluxo de capitais até 2030 seja respeitado, as emissões dessas nações, que receberão 46% dos investimentos, sofrerão uma queda de 68%.

"A eficiência energética é o meio mais promissor para a redução das emissões dos gases causadores do efeito estufa a curto prazo", declarou De Boer.

Uma das medidas sugeridas para minimizar a mudança climática é o investimento, de US$ 148 bilhões, em fontes de energias renováveis, hidroelétricas, usinas nucleares e pesquisas de tecnologia destinadas ao "seqüestro" do dióxido de carbono liberado na atmosfera.

O documento também destaca a importância da preservação das florestas, do desenvolvimento de tecnologias "limpas" e da reorientação dos fluxos financeiros à melhora da eficiência energética nos setores industrial, da construção civil, do transporte e da agricultura.

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