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Nova Iorque – O Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou ontem o envio de uma missão à Faixa de Gaza depois da morte de 19 civis palestinos numa incursão do exército israelense na localidade de Beit Hanoun, no dia 8 de novembro.

Uma resolução apresentada por Bahrein e Paquistão, com o apoio de 23 países outros países de maioria religiosa islâmica, foi adotada por 32 dos 47 Estados membros do Conselho de Direitos Humanos. Oito países, entre eles a Alemanha e o Reino Unido, votaram contra; seis, entre eles a França e a Suíça, se abstiveram.

A aprovação do envio de uma missão à faixa de Gaza ocorre quatro dias depois que os Estados Unidos vetaram uma resolução no Conselho de Segurança da ONU que condenava Israel por seus recentes ataques contra os palestinos.

A resolução condenava especialmente o ataque à população de Beit Hanoun, no qual 26 palestinos –19 deles civis, em sua maioria mulheres e crianças – foram mortas por foguetes israelenses quando dormiam em suas casas.

A resolução, apresentada pelo Catar, único país árabe atualmente representado no Conselho de ONU, não pôde ser aprovada porque o governo norte-americano, maior aliado de Israel, vetaram.

O documento contou com o voto afirmativo de dez países e teve quatro abstenções (Reino Unido, Dinamarca, Japão, Eslováquia).

O embaixador dos Estados Unidos na ONU, John Bolton, explicou sua decisão contrária à resolução. Bolton considera a resolução "parcial".

A violência de parte a parte (veja texto ao lado) joga por terra os esforços internacionais para que haja paz na região. Os palestinos sonham em formar um Estado, mas Israel só aceita negociar se os líderes da Autoridade Palestina conseguirem conter a violência perpretada por milícias radicais islâmicas. Sem isso, Israel promove a política da caçada aos radicais, que tem feito centenas de vítimas civis.

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