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O segundo derrame do primeiro-ministro Ariel Sharon, acontece em um momento em que o premier era apontado pelas pesquisas como o favorito para as eleições de março, após realizar uma mudança drástica na política israelense ao retirar os colonos judeus de Gaza e renunciar ao partido de direita Likud.

No fim de novembro, Sharon deixou o Likud para criar o Kadima, de tendência de centro, com a promessa de selar a paz com os palestinos. Em discurso após a saída do Likud, Sharon justificou que queria fazer o que a legenda não estaria disposta a permitir: trabalhar para estabelecer as fronteiras permanentes entre Israel e os territórios palestinos - o que para ele, atualmente, implica concessões.

Na ocasião de sua saída do Likud, Sharon se disse comprometido com o mapa da paz, o plano patrocinado por Estados Unidos, União Européia, Rússia e Nações Unidas. O plano prevê uma série de passos mútuos que culminarão com a criação de um Estado palestino.

O primeiro-ministro foi um dos fundadores do Likud, nos anos 70. Sua decisão pela retirada unilateral de Gaza, porém, desencadeou uma rebelião interna.

As eleições israelenses estavam previstas para novembro, mas os deputados aprovaram a antecipação do pleito para 28 de março.

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