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Suspeitos são acusados de exportar bens de dupla utilização, que podem ter aplicações tanto civis como militares, para empresas ligadas à indústria de armas e defesa russa
Suspeitos são acusados de exportar bens de dupla utilização, que podem ter aplicações tanto civis como militares, para empresas ligadas à indústria de armas e defesa russa| Foto: EFE/EPA/OLIVIER HOSLET

Seis pessoas foram presas na Bélgica e na Holanda por suspeita de exportar produtos e tecnologias proibidos para a Rússia, em violação das sanções impostas pela União Europeia (UE) e pelos Estados Unidos ao país liderado por Vladimir Putin.

Segundo informações da Associated Press (AP), autoridades belgas afirmaram nesta terça-feira (5) que a operação foi realizada após uma denúncia e informações fornecidas por agências governamentais norte-americanas, que também investigam o caso.

Os suspeitos são acusados de exportar bens de dupla utilização, que podem ter aplicações tanto civis como militares, para empresas ligadas à indústria de armas e defesa russa. Eles teriam falsificado faturas de exportação e enviado os produtos para o território russo através de uma empresa nas Maldivas.

De acordo com a AP, as buscas foram realizadas em casas e sedes de empresas em duas cidades belgas, Knokke-Heist e Eeklo, e duas cidades holandesas, Sluis e Rotterdam. Os nomes dos suspeitos e das empresas não foram divulgados.

A Rússia é alvo de sanções da UE e dos EUA desde 2022, quando invadiu a Ucrânia. As sanções visam impedir que produtos de alta tecnologia e outros com possíveis usos militares cheguem às forças armadas russas.

Conforme noticiou a AP, em outubro um empresário russo foi condenado na Holanda por exportar chips de computador e outros produtos eletrônicos para a Rússia, em violação das sanções da UE.

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