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Manifestantes se protegem em uma barricada durante confronto com a polícia turca | Reuters/Yannis Behrakis
Manifestantes se protegem em uma barricada durante confronto com a polícia turca| Foto: Reuters/Yannis Behrakis

A retirada pela força nesta terça-feira (11) de manifestantes da praça Taksim, em Istambul, deixou centenas de pessoas feridas, cinco delas em estado grave, denunciou a Associação Médica Turca.

Ahmet Ozdemir Aktan, presidente da organização, declarou ao jornal Hurriyet Daily News que centenas de manifestantes foram feridos na ação e nos choques com os agentes. Em função do impacto das bombas de gás lacrimogêneo lançadas pela polícia dezenas de pessoas sofreram traumatismo craniano.

Entre os feridos em estado grave, Aktan se referiu a um indivíduo que sofreu uma fratura grave e que teve que ser hospitalizado para ser operada.

Segundo o governador de Istambul, Huseyin Avni Mutlu, a evacuação deixou poucos feridos, nenhum em estado grave nem hospitalizado.

A polícia turca tomou o controle da praça Taksim após entrar no local nesta manhã com blindados, em uma surpreendente operação, poucas horas depois do governo anunciar sua disposição de negociar com os ativistas.

Centenas de agentes da ordem entraram na praça, de onde não se aproximavam há duas semanas, após um confronto com um grupo reduzido de pessoas com resistiram com paralelepípedos, coquetéis molotov e morteiros, constatou à Agência Efe.

A polícia anunciou hoje que não iria despejar o acampamento de protesto do adjacente parque Gezi, cuja defesa originou a onda de protestos, mas unicamente limpar a praça e seus arredores.

Embora ainda não tenha sido informado o número de detidos, o "Hurriyet" disse que 20 advogados foram presos no Palácio da Justiça de Istambul por se manifestarem a favor dos protestos antigovernamentais que sacodem a Turquia há 12 dias.

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