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O presidente do Equador, Daniel Noboa
O presidente do Equador, Daniel Noboa| Foto: EFE/José Jácome

As operações do Equador contra a criminalidade já culminaram na prisão de mais de nove mil indivíduos, segundo informações das autoridades locais.

O país vive há mais de 40 dias uma situação de conflito armado interno, decretada pelo presidente Daniel Noboa, que ordenou às forças de segurança que desmantelassem as organizações criminosas ligadas ao narcotráfico que atuam no país. Nesse período, entre os 9,040 indivíduos que foram presos, cerca de 241 foram formalmente acusados pelos crimes de terrorismo.

As operações contra a criminalidade, que contam com a participação das Forças Armadas e da Polícia, também resultaram na recaptura de 34 dos 90 presos que haviam fugido das prisões no início do ano, na apreensão de mais de 62 toneladas de drogas, quase três mil armas de fogo, mais de 12 mil explosivos e mais de US$ 220 mil em dinheiro.

Além disso, as autoridades também afirmam que conseguiram normalizar a situação nos presídios, onde cerca de 200 reféns foram mantidos pelos detentos em janeiro, e libertar todos os guardas.

O Equador, que viveu em janeiro uma onda de criminalidade, recebeu o apoio dos Estados Unidos, que firmaram um acordo de assistência em segurança por cinco anos, que inclui o fornecimento de armamento, tecnologia e treinamento. O país tem atualmente uma das maiores taxas de homicídio da América Latina, com 45 mortes por cada 100 mil habitantes em 2023.

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