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A oposição ameaça boicotar as primeiras eleições pluripartidárias em décadas no Sudão. As eleições, programadas para 11 de abril, estavam sendo vistas como uma chance de levar democracia ao Sudão.

Analistas afirmam que as eleições provavelmente vão fracassar e não vão resolver a profunda falta de confiança entre os diversos grupos no país, provocando divisões que podem realimentar a violência. "Acredito que é uma enorme oportunidade perdida para o Sudão", diz John Norris, diretor executivo do grupo Enough, em Washington, que atua em Darfur.

Partidos da oposição acusam a administração Omar al-Bashir de tentar manter o monopólio do poder, apesar das votações. Candidatos, com base em relatórios de em observadores internacionais, reclamam que o partido de al-Bashir usa recursos públicos para fazer campanha, tem prendido e intimidado ativistas, negado a eles acesso livre à mídia e cooptado a Comissão Eleitoral Nacional.

O Partido Umma e outros importantes grupos da oposição ameaçam boicotar as eleições, dizendo que não participarão de eleições "incompletas", que iriam "representar falsamente o desejo do povo". Dois dos 11 candidatos da oposição já retiraram suas candidaturas e outros ameaçam fazer o mesmo.

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