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Democratas saem em desvantagem na disputa pela Casa Branca

As eleições legislativas e estaduais de domingo foram uma ducha de água fria para as pretensões dos democratas em continuar no comando da Casa Branca após 2012. Em compensação, a vitória deixou alguns eufóricos.

Os analistas, porém, estimam que os republicanos não podem dar por certo o mesmo nível de apoio popular deste pleito nas eleições presidenciais que serão realizadas daqui a dois anos.

Uma das certezas dos analistas sobre estas eleições legislativas é que a economia foi o principal fator determinante do voto, segundo as pesquisas de intenção de voto.

Se a recuperação econômica não for visível até 2012, Obama pode estar de fato em maus lençóis.

Para Dan Shea, Obama terá muito o que pensar a partir dos resultados da votação. "Ele vai ter que dialogar com seus opositores", disse o analista, advertindo que os independentes que Obama tentará reconquistar desejam ver um trabalho mais bipartidário nos próximos anos.

Veja abaixo os principais nomes da corrida presidencial

Washington - O líder da bancada dos republicanos na Câmara dos Repre­­sentantes dos EUA e seu provável futuro presidente da Casa, John Boehner, destacou ontem a redução dos gastos do governo federal como o principal assunto na pauta do Congresso no ano que vem, um dia depois de seu partido ter ganhado controle da Casa.

Boehner prometeu ainda lu­­tar para rever a reforma da saúde, uma das principais vitórias do governo do presidente Barack Obama, qualificando-a de "monstruosidade".

"Está muito claro que o povo americano quer que façamos alguma coisa sobre o corte de gastos aqui em Washington e ajudemos a criar um ambiente em que consigamos os empregos de volta", disse Boehner.

Para o líder republicano, o resultado do pleito é uma prova de que "a agenda Obama foi rejeitada". "É um mandato para que Washington reduza o tamanho do governo."

Os republicanos conquistaram pelo menos 60 cadeiras a mais nas eleições de ontem e terão uma maioria sólida na Casa no ano que vem, na qual se prevê que Boehner assumirá a Presi­­dência.

Num momento em que o déficit orçamentário do último ano alcança US$ 1,29 trilhão, o equivalente a 8,9% do PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA, os eleitores clamaram por um governo menor e menos custoso.

Os republicanos prometeram controlar os gastos do governo. Em setembro, a oposição havia dito que sua primeira medida se­­ria fazer com que os gastos do go­­verno federal voltassem aos ní­­veis de 2008.

Ao mesmo tempo, os republicanos vêm pressionando por maiores reduções de impostos do que o presidente Barack Obama deseja. Isso poderia aumentar ainda mais a dívida do governo federal do que as propostas dos democratas relativas a cortes nos tributos.

Durante seus comentários aos repórteres ontem, Boehner se re­­cusou a detalhar quais os cortes nos gastos que buscará. Quando lhe perguntaram qual a principal despesa que cortaria, Boehner apenas respondeu: "Tomaremos muitas decisões nos próximos meses".

A oposição conta ainda com o apoio dos novo governadores, que em sua maioria serão republicanos.

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