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oposição síria mostrava desentendimento nesta quarta-feira e lutava para preservar uma frente unida em face da repressão aos protestos, cujo número de mortos subiu novamente, apesar da presença de monitores da Liga Árabe.

Potências ocidentais têm reiterado seus pedidos para que a oposição síria coloque suas diferenças de lado e una suas forças numa tentativa de derrubar o presidente Bashar Assad e seu regime autocrático, após mais de nove meses de violência.

Num sinal de intensificação de seus envolvimento no caso, os Estados Unidos enviaram Jeffrey Feltman, secretário de Estado assistente para Assuntos do Oriente Próximo, ao Cairo na noite de terça-feira para consultas com a Liga Árabe sobre a Síria.

Ativistas pró-democracia condenam o bloco árabe - composto por 22 países - pela "falta de profissionalismo de seu grupo de observadores, cuja presença na Síria desde a semana passada não interrompeu o derramamento de sangue.

Para piorar, um pacto que as principais facções opositoras sírias - o Conselho Nacional Sírio (CNS) e o Órgão de Coordenação Nacional para a Mudança Democrática - assinaram na semanas passada, parece estar em risco.

O acordo político assinado na sexta-feira no Cairo destacava que deveria haver um "período de transição" se o regime de Assad for derrubado pelo levante pró-democracia que teve início em março.

Mas, numa mensagem postada no Facebook, o Conselho Nacional Sírio afirmou, na noite de terça-feira, que o "documento entra em conflito com o programa político do CNS e com as exigências da revolução síria".

Considerado a mais inclusiva das alianças opositoras sírias, com representantes tanto da Irmandade Muçulmana e de partidos que vão de minorias cristãs e curdas, o CNS tem registrado problemas com alguns ativistas no que diz respeito à extensão da intervenção estrangeira necessária para trazer a mudança.

Ainda não há resposta ao comunicado do CNS, um grupo que abrange nacionalistas árabes, socialistas, independentes e marxistas, que também agrega curdos e é firmemente contrário a qualquer intervenção militar estrangeira. As informações são da Dow Jones.

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