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Fotografia de Chavez em altar em Caracas | Carlos Garcia Rawlins/Reuters
Fotografia de Chavez em altar em Caracas| Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters

Em mais um dia de incertezas em relação ao verdadeiro estado de saúde do presidente venezuelano, Hugo Chávez, o secretário-executivo da principal coalizão opositora, Ramón Guillermo Aveledo, afirmou nesta quinta-feira (3) que os venezuelanos têm motivos para estar preocupados pela situação de "confusão" criada pelo governo, que, de acordo com ele, não informa claramente e não assume a realidade do estado de saúde do presidente venezuelano, Hugo Chávez. O líder da Mesa da Unidade Democrática (MUD) propôs ainda que o presidente seja substituído temporariamente.

"É preciso respeitar todas as pessoas que votaram e todos os venezuelanos. A situação verdadeira de Chávez é um problema nacional porque se trata do líder do país, e o acesso à informação sobre o estado de saúde do chefe de Estado é de conveniência social para que haja estabilidade e sossego".

Aveledo destacou que a oposição não pretende "tomar o poder" por causa dos problemas de saúde de Chávez, mas que é importante respeitar a Constituição. "É preciso encontrar as fórmulas pouco a pouco. Isso deve ser interpretado como um chamado ao diálogo e ao entendimento. A proposta da oposição não implica numa substituição, mas em uma troca temporária, como diz a Constituição, de maneira que o país tenha continuidade. É evidente, pelas declarações do próprio vice-presidente, que Chávez não está exercendo o poder".

Na quarta-feira (2), o vice-presidente Nicolás Maduro adiou a volta para a Venezuela e permaneceu em Cuba, aumentando rumores sobre a gravidade do estado de saúde de Chávez. Adán Chávez, irmão mais velho do presidente, também viajou durante a noite para a capital cubana, onde o líder venezuelano está há quase um mês para tratamento de combate a um câncer. Além de Maduro e de Adán, estão reunidos em Havana a mulher do vice-presidente e procuradora-geral, Cilia Flores, e o genro de Chávez.

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