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Após convocação da líder opositora María Corina Machado, dezenas de pessoas se concentraram hoje em uma praça da região leste de Caracas em uma manifestação para definir a "rota para a liberação da Venezuela".

Corina Machado, que foi chamada de "assassina" pelo presidente do país, Nicolás Maduro, conduziu o ato ao lado de Lilian Tintori, esposa do político opositor Leopoldo López, detido desde 18 de fevereiro por supostos crimes cometidos e incitamento a outros atos ilegais em protestos contra o governo naquele mês. Também participaram do ato representantes do movimento estudantil no país.

A ex-deputada declarou que a chamada "rota de liberação da Venezuela" avança agora a uma segunda etapa, cujo objetivo é promover eleições presidenciais no mais curto prazo possível. "Para alcançar esse objetivo temos três passos: primeiro, uma grande aliança, um grande encontro nacional de líderes (...); o segundo, conseguir a renúncia de Maduro com um grande movimento nacional, um clamor, uma exigência, que em todos os povoados se repete", afirmou Machado, que vê como último passo a renovação de todos os poderes públicos pela via de uma Constituinte ou de uma emenda constitucional.

Durante a concentração deste domingo, os manifestantes gritavam pela renúncia de Maduro. Muitos carregavam a bandeira venezuelana e alguns chegaram a chorar ao pedir a libertação de Leopoldo López.

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