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A oposicionista María Corina Machado discursa durante evento com militantes do partido Alianza Bravo Pueblo (ABP) em maio, no qual ela oficializou sua candidatura às primárias de outubro
A oposicionista María Corina Machado discursa durante evento com militantes do partido Alianza Bravo Pueblo (ABP) em maio, no qual ela oficializou sua candidatura às primárias de outubro| Foto: EFE/Rayner Peña R.

A oposição venezuelana reunida na Plataforma Unitária, grupo político composto por diversos partidos contrários ao regime de Nicolás Maduro, abriu nesta segunda-feira (5) o processo de apresentação de candidatos para as eleições primárias na Venezuela, que estão marcadas para 22 de outubro. As primárias do grupo político definirão o nome do candidato à presidência que enfrentará o chavismo, provavelmente representado pelo ditador Nicolás Maduro, nas eleições presidenciais marcadas para 2024.

"Hoje começa o período de candidaturas. Na semana passada realizamos uma sessão informativa com os pré-candidatos", disse Jesús María Casal, presidente da Comissão Nacional Primária (CNP), em entrevista à emissora de rádio local Éxitos, sem antecipar dados sobre o número de inscritos até o momento.

De acordo com as informações, a CNP vai aceitar candidaturas, que devem ser apresentadas presencialmente pelos pré-candidatos, até o dia 23 de junho. O processo ocorre depois da instituição ter adiado o início desta fase, que antes estava previsto para 24 de maio.

Embora ainda não sejam conhecidos os nomes de quem vai formalizar suas candidaturas, dirigentes como o ex-governador de Miranda, Henrique Capriles, e a ex-deputada María Corina Machado já formalizaram suas intenções no pré-registro iniciado em maio.

O presidente da CNP ainda informou que a comissão solicitaria uma reunião nesta segunda-feira com o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), com o objetivo de selar um pedido de assistência técnica na votação. O pedido e a tentativa de acordo proposta pela comissão, no entanto, é um tema que vem sendo criticado por alguns setores do antichavismo, que acusam o corpo eleitoral do país de favorecer o regime venezuelano.

María Corina Machado e outros dirigentes rejeitam a intervenção do CNE nas primárias por considerarem que isso põe em dúvida o sigilo da identidade dos eleitores, aspecto que, segundo garantiu Casal, será resolvido no acordo de cooperação.

“Chegou-se a um ponto em que há proteção da identidade do eleitor, apesar de usar o scanner de impressão digital, isso só teria a função de evitar o roubo de identidade, mas não seria usado para armazenar dados, para conservar dados ou elaborar listas de opositores", destacou Casal.

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