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A opositora venezuelana María Corina Machado, reiterou o apoio internacional por eleições livres
A opositora venezuelana María Corina Machado, reiterou o apoio internacional por eleições livres| Foto: EFE/MIGUEL GUTIERREZ

María Corina Machado, a líder da oposição ao chavismo na Venezuela, alertou nesta quarta-feira (8) que se Maduro continuar usando a força para garantir um novo mandato eleitoral ou cometendo enormes fraudes, o país será responsável pela maior crise migratória já vista na história.

A declaração foi dada durante uma conferência virtual no Conselho das Américas, com sede em Nova York. Segundo a política, "isso significaria que, imediatamente [após o chavismo manipular as eleições], em menos de um ano, haverá cerca de dois ou até cinco milhões de venezuelanos em fuga ” do país.

Machado afirmou que isso provocaria enormes consequências não só para a Venezuela, mas para toda a região da América Latina, para onde os imigrantes fugiriam. Em sua fala, ela destacando que o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e o da Colômbia, Gustavo Petro, já estão cientes dessas implicações.

Na conferência, a vencedora das primárias da oposição voltou a declarar que tem apoio da comunidade internacional nesta “luta” por eleições livres e em condições justas, mesmo “antigos aliados" do regime de Nicolás Maduro, entre os quais já mencionou os esquerdistas Lula e Petro.

Por outro lado, com uma hipotética vitória de Edmundo González Urrutia, candidato da principal coligação da oposição, a Plataforma Democrática Unitária (PUD), essa questão seria rapidamente resolvida. "Se ele for eleito o próximo presidente, a comunidade internacional não só veria a migração interrompida, mas revertida”, disse Machado.

“Temos uma liderança legitimada, temos um candidato que tem o apoio do povo venezuelano e de todos os partidos políticos democráticos, temos um enorme movimento civil que cresce cada vez mais, que tem mais de 80% de apoio”, acrescentou.

Durante a conferência, o ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Luis Gilberto Murillo, confirmou que seu país apoia eleições “justas, obviamente, competitivas e livres”.

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