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Uma mulher detida nesta sexta-feira (15) logo após o confronto contou à polícia que os sem-terra que atacaram os policiais tinham ordem para matá-los. Ainda de acordo com ela, eles teriam recebido treinamento e armas de pessoas que não pertencem ao grupo. As informações são do site do jornal ABC Color.

Apesar de o governo não confirmar, existem indícios de que a emboscada teria sido orquestrada pelo Exército do Povo Paraguaio (EPP), grupo de guerrilha armada que atua na região e teria ligações com narcotraficantes paraguaios e bolivianos.

As suspeitas foram reforçadas pela Associação Rural do Paraguai (ARP) que emitiu um comunicado em que condenou "energicamente" a morte dos policiais. Os ruralistas apontam que os responsáveis pelo violento ataque "não são simples sem-terra", mas grupos fortemente armados.

O documento reforça que os ataques ocorreram de forma rápida e disciplinada. "Isto, mais o emprego de armas automáticas e de explosivos, indicam algo muito maior que a ação de um simples grupo de sem-terra, algo executado por um grupo fortemente armado e organizado."

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