O responsável pelo escritório israelense do Centro Simon Wiesenthal, organização judaica internacional de direitos humanos, condenou neste sábado (3) a comparação feita pelo pregador da Casa Papal entre os ataques à Igreja Católica pelos escândalos de pedofilia e o antissemitismo.
"É uma comparação doentia e inadmissível", disse Efraïm Zuroff. "Alguns na Igreja Católica tratam de negar a legitimidade das denúncias de casos de pedofilia na Igreja Católica utilizando o holocausto, e isso é intolerável.
A Igreja Católica, em plena época de Páscoa, encontra-se numa nova polêmica após a comparação feita pelo pregador da Casa Papal, Raniero Cantalamessa , entre os ataques a Bento XVI pelos escândalos de pedofilia e o antissemitismo.Neste sábado (3), o Vaticano se apressou em justificar que a declaração durante um sermão nesta sexta do padre não corresponde à linha de pensamento da Igreja.
"Fazer uma aproximação entre os ataques contra o papa pelo escândalo de pedofilia e o antissemitismo não é a linha seguida pela Santa Sé", afirmou o padre Federico Lombardi, porta-voz da Santa Sé à rádio Vaticano, neste sábado.
- Bispo colombiano pede desculpas por escândalo de pedofilia
- Líder anglicano diz que igreja irlandesa perdeu credibilidade
- Judeus se mostram indignados com comparação do Vaticano
- Vaticano associa críticas ao Papa ao antissemitismo
- Católicos celebram Sexta-Feira Santa pelo mundo
- Líder do clero alemão diz lamentar abusos
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Deixe sua opinião