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O Comitê da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC), principal órgão assessor do Governo, formada por 2.144 delegados de elite, iniciou neste sábado, no Grande Palácio do Povo, em Pequim, seu plenário anual com uma agenda concentrada em reformas socialistas, após duas décadas de abertura econômica e corrupção que vêm causando um grande descontentamento social, informou a agência oficial "Xinhua".

Durante o encontro, de 12 dias, os assessores vão debater "as principais preocupações para o desenvolvimento do país". Este ano o tema central é como favorecer os mais pobres e recuperar os sistemas educacionais e médicos do país "comunista", informou o "Diário do Povo".

A partir deste sábado entram em debate 900 propostas sobre saúde e educação. Na última década, os chineses têm sido obrigados a pagar somas proibitivas pelos dois serviços, e boa parte da população não tem acesso a eles. Outro problema é o da habitação. Uma proposta é criar um sistema de casas baratas e aluguéis econômicos. O preço da moradia disparou, subindo em média 6,6% nas 70 principais cidades chinesas.

Além disso, "os membros do CCPPC chegaram à conclusão de que o momento é adequado para estabelecer um sistema de subvenção básica para os 23,7 milhões de pobres no campo", explicou Wu Jianmin, porta-voz do órgão. A proposta exige um orçamento anual de US$ 750 milhões.

Daqui a dois dias começa o plenário anual da Assembléia Nacional Popular (Legislativo), que costuma aprovar pela votação de seus cerca de 3 mil delegados as decisões do Executivo. A reunião qüinqüenal do Partido Comunista será realizada em outubro e marcará as diretrizes para os próximos cinco anos, além de escolher o sucessor do atual presidente.

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