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O Plenário do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do Equador, órgão que realiza as eleições no país, rejeitou nesta quinta-feira (24) um pedido do partido Revolução Cidadã (RC) para que fossem recontados os votos do segundo turno do pleito presidencial no país.
A legenda de esquerda, da candidata Luisa González, havia alegado inconsistências em 1.875 atas de votação do segundo turno, no qual o presidente Daniel Noboa venceu com 55,63% dos votos, contra 44,37% da aliada do ex-mandatário Rafael Correa (2007-2017).
Entretanto, segundo informações do jornal equatoriano El Telégrafo, o pleno do CNE entendeu, após uma análise das atas contestadas, que não há “critérios legais ou técnicos” que justifiquem uma recontagem de votos.
Observadores internacionais, como uma missão da União Europeia, já haviam confirmado a vitória de Noboa e refutado as acusações de fraude feitas por González.
Com a vitória no segundo turno de 13 de abril, Noboa, que havia vencido a eleição suplementar de 2023 após a renúncia de Guillermo Lasso, continuará na presidência do Equador até 2029.