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Obama brinda com o presidente indonésio Susilo Bambang Yudhoyono, durante jantar | Jason Reed/Reuters
Obama brinda com o presidente indonésio Susilo Bambang Yudhoyono, durante jantar| Foto: Jason Reed/Reuters
  • Manifestante protesta contra a presença de Obama na Indonésia

Jacarta - Quando chegou à Indonésia, em 1967, Barack Obama tinha seis anos. O hoje presidente dos EUA viveu quatro anos no país junto da mãe, que se casou com um indonésio. Desde então, nunca mais havia retornado.

Ontem, Obama desembarcou em Jacarta, capital do país, com status de herói.

Os indonésios pararam a rotina para acompanhar na TV a transmissão ao vivo da chegada.

"Na primeira vez em que estive aqui, as pessoas andavam de becak [o meio de transporte local]", relembrou o presidente, em referência a uma bicicleta de três rodas em que o motorista leva duas pessoas na garupa.

Obama se referiu a ela para explicar que o país passou por profundas transformações econômicas nos últimos anos, elevando a qualidade de vida da população.

Essa forma de transporte foi substituída por uma variedade de carros esportivos, alguns deles importados.

Em uma visita de dez dias a nações asiáticas, a Indonésia é a segunda da lista. Com uma população de 250 milhões, os indonésios detêm o título de maior nação muçulmana do mundo.

Confusão

Muitos americanos, sobretudo os mais conservadores, acreditam que Obama, por ter crescido na Indonésia, é muçulmano – embora ele seja cristão. Os americanos pretendem, de acordo com as palavras de Obama, estender as relações com os muçulmanos para além da segurança. A cooperação envolveria muitas outras áreas, como ciência e educação.

O presidente norte-americano viajou acompanhado de sua mulher, Michelle, mas não levou os filhos.

O ministro da Informação da Indonésia, Tifatul Sembiring, causou polêmica ao cumprimentar Michelle durante a cerimônia de recepção dos americanos. No Twitter, Sembiring disse que tocou acidentalmente Michelle, conduta inadmissível para um conservador muçulmano.

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