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Kathryn Bigelow: possibilidade de entrar para a história como a primeira mulher a vencer o Oscar de melhor direção | Mario Anzuoni/Reuters
Kathryn Bigelow: possibilidade de entrar para a história como a primeira mulher a vencer o Oscar de melhor direção| Foto: Mario Anzuoni/Reuters
  • Christoph Waltz, uma das maiores barbadas da noite, levou o Oscar de melhor ator coadjuvante

Até o fechamento desta edição, às 23h30, a cerimônia do Oscar, realizada ontem à noite no Kodak Theatre, em Los Angeles, havia revelado os vencedores em três categorias.

A noite começou com um nú­­mero musical do ator Sean Pa­­trick Harris, brincando com o mundo do espetáculo. Em seguida, Alec Baldwin e Steve Martin entraram em cena. Os mestres de cerimônia seguiram o formato clássico da festa, fazendo piadas com os indicados. Um dos mo­­mentos engraçados foi quando Martin borrifou veneno nas se­­mentes voadoras de Avatar, ou quando brincou com Christoph Waltz, favorito a ator coadjuvante pelo papel de um nazista obcecado por perseguir judeus durante a Segunda Guerra Mundial em Bastardos Inglórios. Martin abriu os braços mostrando o público e disse: "Bem, Christoph, pode se esbaldar!".

Coincidência ou não, Penélo­­pe Cruz entrou no palco para anunciar o primeiro premiado da edição de 2010, na categoria de melhor ator coadjuvante – justamente, Christoph Waltz. "That’s a bingo!", brincou o ator, usando a fala de seu personagem, o coronel Hans Landa, quando agradeceu o Oscar e o dedicou a Quentin Tarantino, diretor do filme.

No segundo bloco, Cameron Diaz e Steve Carell anunciaram a melhor animação do ano. Depois de os concorrentes animados aparecerem num clipe comentando a importância da indicação, Pete Docter, diretor de Up – Altas Aven­­turas, produção da Pi­­xar, recebeu a estatueta. Eram favas contadas.

Outra balela, desta vez na categoria de melhor canção original, foi o prêmio para "The Weary Kind", do filme Coração Louco. A composição produzida por T. Bone Burnett é interpretada por Ryan Bingham e faz parte da história do cantor country vivido por Jeff Bridges.

O presidente da Academia de Artes e Ciências de Hollywood, Tom Sherak, esfregava as mãos de felicidade ontem antes mesmo da cerimônia começar. "Nun­­ca vi tantas pessoas discutindo sobre o vencedor de me­­lhor filme como neste ano", dis­­se ele, confirmando como acertada a medida de estipular dez (e não mais cinco) produções co­­mo can­­didatas à estatueta mais im­­portante do ano. "Os longas voltaram a ser relevantes."

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