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A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) decidiu ontem colocar fim a sua operação militar na Líbia em 31 de outubro, afirmou o secretário-geral da aliança militar, Anders Fogh Rasmussen.

Após uma reunião com o Conselho de Embaixadores dos 28 países da organização em Bruxelas, a Otan chegou a "um acordo preliminar" para encerrar sua missão em 31 de outubro, sete meses depois de tê-la iniciado, afirmou.

A reunião do Conselho da Otan em Bruxelas ocorre no dia seguinte à morte de Kadafi e à queda de Sirte, último re­­duto das forças leais ao coronel derrocado.

O comandante da aliança na Europa, o general americano James Stavridis, recomendou ao Conselho o fim da operação aérea e marítima iniciada em 31 de março.

Saída da Otan

Mais cedo, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, disse que a morte do ditador deposto da Líbia significa que a intervenção militar no país norte-africano es­­tá próxima do fim.

Sarkozy pediu também ao po­­vo líbio que adote o "perdão, a reconciliação e a unidade", após a morte do ex-ditador.

"Não devemos nunca celebrar a morte de um homem, independente do que tenha feito", declarou Sarkozy.

O ministro francês de Re­­lações Exteriores, Alain Juppé, disse à rádio Europe 1 que a in­­tervenção militar da Otan estava encerrada, mas acrescentou que a França iria auxiliar as autoridades interinas da Líbia na transição para um governo democrático.

"Acredito que podemos di­­zer que a operação militar terminou, que todo o território líbio está sob controle do Con­­selho Nacional de Transição (CNT)", disse.

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